quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Estudantes do Campus III da UEPB em Guarabira protestam contra a falta de bebedouros

Estudantes do Curso de História do Campus III da UEPB em Guarabira promoveram um protesto irreverente no início desta semana devido à falta de bebedouros. Eles colaram um cartaz com palavras de ordem no local onde existia o único bebedouro em funcionamento no bloco do Curso de História.

Desde o mês de outubro, mais de 500 estudantes de História estão sendo prejudicados pela falta de bebedouros no bloco do curso. Em todo o campus existem apenas 4 bebedouros em funcionamento para atender a cerca de 2.500 estudantes.

No último dia 10 de novembro, o Centro Acadêmico de História protocolou junto à direção do Centro de Humanidades um ofício solicitando a instalação de novos bebedouros, haja vista que o único bebedouro disponibilizado não funciona, e o outro bebedouro que estava instalado próximo ao bloco foi retirado.

De acordo com representantes do CAHIS, até a presente data o diretor Belarmino Mariano não respondeu ao ofício enviado.

Centro Acadêmico de História protocola ofício solicitando instalação de bebedouros no Campus III da UEPB em Guarabira

O Centro Acadêmico de História protocolou, no último dia 10 de novembro, junto à direção do Campus III da UEPB em Guarabira, um ofício solicitando a instalação de bebedouros no Bloco do Curso de História. Desde o mês de outubro, o único bebedouro em funcionamento foi retirado, prejudicando os estudantes do referido curso.

Confira, abaixo, o ofício dado como recebido no dia 09 de novembro pela secretaria do CH:


domingo, 6 de novembro de 2011

Nota repúdio a prisão de estudantes da Universidade Federal de Rondônia (UNIR)

REITOR DA UNIR DA CONTINUIDADE A SUA ESCALADA FASCISTA E MANDA POLÍCIA FEDERAL PRENDER ESTUDANTE EM GREVE


Porto Velho, 05 de novembro de 2011 UNIR CENTRO

No dia 04 de novembro de 2011, os estudantes Fernanda Mello do curso de Medicina e Gustavo Torres do curso de Engenharia Civil foram injustamente detidos pela Polícia Federal, em operação chefiada pelo Delegado Marcelo Toledo, em um episódio que se assemelhou aos períodos mais sombrios dos “Anos de Chumbo” da ditadura militar.

Na ocasião, os estudantes saíam de uma gráfica, e foram intempestivamente abordados pela Polícia Federal, por estarem carregando panfletos sobre a greve da UNIR.

Na madrugada do mesmo dia, o Prof. Dr. Fabrício de Almeida, do Campus de Rolim de Moura, teve seu carro alvejado com uma pedra, por um motoqueiro que fugiu em alta velocidade. Amarrada a pedra, estava um bilhete que fazia sérias ameaças a vida do professor.

Na semana passada, outros quatro estudantes da UNIR foram intimidados a comparecer na Polícia Federal, sob a falsa acusação de dano ao patrimônio público.

E o que estes últimos acontecimentos tem em comum?

Eles são parte integrante da política fascista que tem sido implementada pelo REItor da UNIR, Januário do Amaral. Uma política de ameaças, perseguições, intimidações e criminalização á aqueles que se levantam em luta pela Defesa de uma Universidade Publica, Gratuita e Verdadeiramente Democrática. 

Como suas últimas tentativas de criminalizar a luta dos estudantes em greve – chamando-os de bandidos - não surtiu o efeito necessário junto à sociedade rondoniense – que apoia intransigentemente nossa greve - agora ele manda a Polícia Federal prender os estudantes, com o único objetivo de tentar frear a justa revolta de estudantes e professores, garantindo assim, sua permanência a frente da Administração Superior da UNIR, e dando prosseguimento ao processo de desmonte da Universidade, com desvio de verbas e favorecimentos ilícitos.

O REItor da UNIR, Januário do Amaral, o Senador Valdir Raupp e a Deputada Marinha Raupp, e todos os outros parasitas que lucram e enriquecem as custas da Universidade Federal de Rondônia, pensam erroneamente, que intimidações, prisões ou ameaças irão conter a fúria inabalável dos estudantes em luta.

O Delegado Eduardo Brun Souza (o mesmo que torturou psicologicamente o Prof. Dr. Valdir Aparecido e ameaçou o jornalista Everaldo Fogaça, do Site O Observador) tentava a todo o momento intimidar os estudantes detidos, buscando recolher informações sobre a organização da greve e da ocupação.

Ora. Qual o interesse da Polícia Federal em saber quem é do Comando de Greve? Em saber, quantos estudantes participam da ocupação? Em recolher os panfletos produzidos pelos estudantes da UNIR, convocando toda a população à participar de uma Grande Manifestação dia 09 de novembro, em Defesa da UNIR e pela saída do REItor Januário?

A resposta é simples. A Polícia Federal demonstra mais uma vez, que cumpre fielmente seu papel de polícia política, reprimindo violentamente qualquer forma de luta e reivindicação popular.

No entanto, não nos intimidaremos. Afinal, essa é a farsa de democracia existente em nosso país. Democracia para alguns poucos, e repressão e exploração para a grande maioria do nosso povo.

Apenas com o afastamento do REItor que o Prédio da UNIR Centro será desocupado! 

A recente prisão dos estudantes serve apenas, para elevarmos nossa indignação e revolta com a atual Reitoria da UNIR, renovando assim nossa firme decisão de permanecer em luta até que nossos direitos sejam assegurados e nossas reivindicações atendidas! 

Não descansaremos ate livrar a UNIR do Reitor e toda sua camarilha, verdadeiros dilapidadores da ciência e da democracia dentro da nossa Instituição.

Reafirmamos que a luta por uma Universidade Pública não é crime!

Denunciaremos, portanto, toda e qualquer tentativa de criminalização da justa luta do movimento estudantil!

Não recuaremos e não mais toleraremos ameaças ou tentativas de intimidação!

Não nos curvaremos diante das ações fascistas do Reitor e do casal Raupp, tampouco das ações truculentas e arbitrárias da Polícia Federal!

Defenderemos, com unhas e dentes, a Educação Superior Pública e Democrática!

COMANDO GERAL DE GREVE DOS ESTUDANTES DA UNIR



Polícia Federal invade Universidade Federal de Rondônia e prende arbitrariamente professor de História

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Compartilho com vocês a angústia de estar no Estado mais periférico do Brasil. A Universidade Federal de Rondônia está em greve há 46 dias (desde 14 de setembro) e ninguém fora de Rondônia sabe disso. A Reitoria está ocupada pelos estudantes há 25 dias. Ocupada significa fechada.
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Professor é preso por agentes armados da Polícia Federal
Foto Luiz Machado
Um professor de História foi preso arbitrariamente pela Polícia Federal enquanto chupava um pirulito.
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Os bombeiros condenaram o campus universitário. Os departamentos de Biologia e Química são praticamente bombas-relógio.
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Todo dinheiro que entra pelo REUNI some num buraco negro e grande parte das vagas que o MEC manda são ocupadas por favorecidos pela Administração Superior.
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Pedimos o afastamento do Reitor, mas ele não renuncia. Pedimos intervenção do MEC, mas demora. Resta fazer pressão e divulgar a greve fora de Rondônia. Aqui temos o apoio da mídia local e da sociedade (que traz comida e diesel pro gerador da Reitoria - cortaram a energia).
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Estamos no faroeste.

Aqui o blog Comando de Greve Unir

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Assista abaixo a prisão arbitrária de um professor pela polícia federal.