quinta-feira, 30 de junho de 2011

Lista da 2ª remessa das carteiras estudantis repassadas ao CAHIS

Na manhã desta quinta-feira (30), o CAHIS recebeu as carteiras estudantis da 2ª remessa e outras que não foram enviadas na 1ª remessa. 

Quem desejar receber a carteira antes do início das aulas, e se o nome não estiver na lista abaixo, entrar em contato pelo telefone 99460948, falar com Viviane.

Lembramos, ainda, que os estudantes do curso de Pedagogia, e os estudantes de especialização, que fizeram a carteira estudantil podem entrar em contato pelo mesmo telefone acima. Os demais estudantes procurem seus respectivos Centros Acadêmicos.

Lista dos estudantes do curso de História que solicitaram a carteira estudantil na 2ª remessa:

  1. Aldo Mauro Neves de Mello
  2. Alidyanne Targino da Silva
  3. Aline Dias Rodrigues
  4. Aline Matias de Oliveira
  5. Ana Cleoma Gomes da Silva
  6. Camila da Silva Nascimento
  7. Cicleide Tereza da Silva
  8. Daniele Maia de Almeida
  9. Dayse Ellen da Silva Alexandria
  10. Ednalva Maria Correia dos Santos
  11. Elizabete Barbosa da Silva
  12. Ellen Hortência Silva Santos
  13. Emmanuel Paulino de Luna
  14. Felipe Caetano dos Santos
  15. Géssica Dayanne Lima dos Santos
  16. Isnar de Oliveira Leandro
  17. Jefferson Mateus Ribeiro
  18. Jéssica Natane Pessoa de Lima
  19. José Herculano de Araújo Júnior
  20. José Lucas de Souza Júnior
  21. José Valdeir da Silva Nascimento
  22. Kallyne Cândido Felipe
  23. Laianny Cordeiro Silva de Souza
  24. Manoel Moreira Viana
  25. Marcos Félix da Cruz
  26. Maria das Graças Dias Targino
  27. Maria Gorete Olímpio dos Santos
  28. Maria José Inácio Evangelista
  29. Maria Noêmia Pinheiro da Silva
  30. Maria Wanessa dos Nascimento Santos
  31. Maurícia Carla Rodrigues da Silva
  32. Nikleber Bezerra de Lima
  33. Nizelma Pinto Pereira
  34. Patrícia Alves dos Santos
  35. Paulo Sérgio Alves
  36. Rafael Cruz da Silva do Nascimento
  37. Ricardo Marcelo da Costa
  38. Roseli Pereira dos Santos
  39. Samuel Alves de Morais
  40. Sílvia Caroline Santos Medeiros
  41. Tatiane da Conceição dos Santos
  42. Thaís Luana Felipe Santos
  43. Tiago Soares Calixto de Oliveira
  44. Wellington Rodrigues Bezerra
  45. Wianey Gonçalves de Souza
  46. Wilton Meireles da Cunha

domingo, 19 de junho de 2011

Para Hobsbawm, crise explica deriva à direita na Europa

O blog do italiano Beppe Grillo entrevistou Eric Hobsbawm [foto] no dia do seu 94º aniversário. Hobsbawm, que faz questão de dizer que é um historiador, não um futurologista – fala, entre outros assuntos, sobre o que é hoje o marxismo e a crise na União Europeia. Hobsbawm acredita que, no futuro próximo, praticamente todos ou quase todos os países europeus serão governados por governos de direita, de um tipo ou de outro. Para ele, a crise econômica que se arrasta desde 2008, tem muito a ver com a deriva à direita na Europa. "Acho que, hoje, só quatro economias na Europa, na União Europeia, estão sob governos de centro ou de esquerda".

Blog de Beppe Grillo / Carta Maior

O blog de Beppe Grillo entrevistou Eric Hobsbawm, um dos maiores historiadores marxistas vivo. A entrevista aconteceu no dia do seu 94º aniversário, quando esteve em Roma para o lançamento da tradução italiana de seu livro How to Change the World - Why rediscover the inheritance of Marxism. Hobsbawm analisa a possibilidade de uma deriva rumo à direita nos próximos anos na Europa, por razões relacionadas com a depressão econômica, a ânsia por segurança e a estagnação da União Europeia, arcada sob o peso da obrigação de ser cada vez maior e maior e pela falta de visão política comum. Além disso, os movimentos de resistência têm crescido mais em regiões onde há um maior número de jovens – por exemplo no norte da África e nos países em desenvolvimento, não na Europa. Mas, acima de tudo, Hobsbawm, que faz questão de dizer que é um historiador, não um futurologista – fala-nos sobre o que é hoje o marxismo e sobre os seus efeitos.

(1) Sobre o marxismo hoje

Eric Hobsbawm: Sou o Eric Hobsbawm. Sou um historiador muito velho. Como tal, telefona-me no dia do meu 94º aniversário. Durante toda a minha vida escrevi principalmente sobre a história dos movimentos sociais, a história geral da Europa e do mundo dos séculos XIX e XX. Acho que todos os meus livros estão traduzidos para italiano e alguns foram até bastante bem recebidos.

Blog de Beppe Grillo: A nossa primeira pergunta é sobre o seu livro. O marxismo é considerado um fenômeno pós-ideológico. Poderia explicar-nos porquê? E quais serão as consequências dessa mudança?

Eric Hobsbawm: Eu não usei exatamente a expressão “fenômeno pós-ideológico” para marxismo, mas é verdade que, no momento, o marxismo deixou de ser o principal sistema de crenças associado aos grandes movimentos políticos de massa em toda a Europa. Apesar disso, acho que sobrevivem alguns pequenos movimentos marxistas. Nesse sentido, houve uma grande mudança no papel político que o marxismo desempenha na política da Europa. Há algumas partes do mundo, por exemplo, a América Latina, em que as coisas não se passaram do mesmo modo. A consequência daquela mudança, na minha opinião, é que agora todos podemos concentrar-nos mais e melhor nas mudanças permanentes que o marxismo provocou, nas conquistas permanentes do marxismo.

Essas conquistas permanentes, na minha opinião, são as seguintes: Primeiro, Marx introduziu algo que foi considerado novidade e ainda não se realizou completamente, a saber, a crença de que o sistema econômico que conhecemos não é permanente nem destinado a durar eternamente; que é apenas uma fase, uma etapa no desenvolvimento histórico que acontece de um determinado modo e deixará de existir e converter-se-á noutra coisa ao longo do tempo.”
.
Entrevista Completa, Aqui

Estudantes do Campus III da UEPB participam de reunião do DCE em Campina Grande

O Diretório Central dos Estudantes da Universidade Estadual da Paraíba realizou ontem (18) a primeira reunião após a eleição do dia 08 de junho. Membros da chapa vitoriosa do DCE, e estudantes de diversos campi da UEPB, estiveram presentes no encontro realizado no museu de arte e cultura, localizado ao lado do terminal rodoviário da integração, no centro de Campina Grande.
Representado pelos estudantes Wilton Meireles, Viviane Nascimento, Jackson Leandro, Augusto Borges, Alessandra e Júnior Miranda, o Campus III de Guarabira tornou-se um dos destaques na reunião devido à participação na eleição, contribuindo fortemente na vitória da chapa Unidade e Luta.
Já a reunião do DCE foi pautada pela avaliação da recente eleição, planejamento de atividades estudantis para o próximo semestre, e a reorganização da chapa vitoriosa do DCE, depois de pedidos de afastamento de alguns membros.
Com a reorganização da chapa Unidade e Luta, o coordenador do DCE do Campus III, Wilton Meireles, assumiu a Secretaria Geral do DCE/UEPB, somando-se a estudante Viviane Nascimento, até então secretária também do DCE/Campus III, que assumiu a coordenação geral do DCE/UEPB juntamente com as estudantes Bianca Gomes e Viviane Miranda.

Nova gestão do DCE/UEPB será comandada por mulheres

(Da esquerda para direita: Viviane Nascimento, Bianca Gomes e Viviane Miranda)
Um fato histórico importante para o DCE da Universidade Estadual da Paraíba. Pela primeira vez a coordenação do diretório será dirigida exclusivamente por estudantes mulheres. São elas: Bianca Gomes, Viviane Miranda e Viviane Nascimento.
As estudantes foram eleitas na chapa Unidade e Luta, na eleição realizada no último dia 08 de junho, e estarão à frente do DCE até o próximo ano. Bianca Gomes e Viviane Miranda são, respectivamente, estudantes de Comunicação Social e Pedagogia da UEPB em Campina Grande. Já Viviane Nascimento é estudante de História do Campus III em Guarabira.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Diretor de Assuntos Acadêmicos do CAHIS do Campus III da UEPB participa de reunião com Pró-Reitor em Guarabira.

O Diretor de Assuntos Acadêmicos do CAHIS e Coordenador eleito do DCE do Campus III da UEPB, Wilton Meireles, participou na manhã de ontem (15), no auditório do Centro de Humanidades, de uma reunião com o Pró-Reitor de Ensino e Graduação (PROEG), Prof. Eli Brandão, juntamente com a Direção, Chefes de Departamentos, Coordenadores de Curso e representantes de outros Centros Acadêmicos.

Durante a reunião, foram debatidas várias questões referentes ao desenvolvimento das atividades de ensino e graduação no Campus III da UEPB, dentre elas, a histórica problemática do início das aulas no campus e a divisão, ou desblocamento, dos horários dos componentes curriculares.

Com relação ao horário do início das aulas no CH, o Pró-Reitor falou sobre a necessidade de se cumprir o horário estabelecido, haja vista que, na prática, as aulas começam no período noturno, por exemplo, a partir das 19h00min e finalizam às 21h30min, quando oficialmente devem iniciar às 18h30min e terminar às 22h00min. Os mesmos problemas relacionados ao início e término das aulas acontecem nos períodos da manhã e tarde.

Por isso, foi sugerida uma reunião com os secretários de educação e transporte dos municípios atendidos pelo Campus III da UEPB para que os horários estabelecidos pela instituição sejam cumpridos, pois a maioria, quase que absoluta, dos estudantes do CH dependem dos transportes disponibilizados pelas prefeituras, as quais se beneficiam com a formação e qualificação de profissionais da educação, oriundos da UEPB, para os seus respectivos municípios.

No que diz respeito à divisão, ou “desblocamento”, dos horários dos componentes curriculares aplicados, ou seja, a proibição de blocos de aulas seguidas de uma mesma disciplina, o Diretor de Centro, Profº Belarmino, defendeu a divisão. Já a Profª Alômia discordou da divisão dos horários dos componentes curriculares e ponderou sobre a necessidade de conhecer a realidade de cada curso e flexibilizar o horário devido dificuldades de deslocamento dos professores substitutos, opinião considerada pelo Pró-Reitor.

Levando em consideração as características do Centro de Humanidades, e o melhor aproveitamento das aulas, o Diretor de Assuntos Acadêmicos do CAHIS, Wilton Meireles, também se posicionou contra a divisão dos horários, pois a interrupção/divisão das aulas de cada componente curricular causaria lacunas no desenvolvimento dos estudos e prejudicaria os estudantes de outras cidades, que devido os problemas de transporte perderiam as aulas iniciais das disciplinas.

Por fim, ficou decidido que no próximo mês (julho) acontecerá uma nova reunião com a Pró-Reitoria de Ensino e Graduação da UEPB, e dessa vez com caráter deliberativo, já que a reunião de quarta-feira (15) transcorreu-se de maneira consultiva.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Movimento Estudantil do Campus III da UEPB vence eleição e ficará com uma das coordenações gerais do DCE.

Na última quarta-feira (08) foi realizada a eleição para o Diretório Central dos Estudantes (DCE) na Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), saindo vitoriosa a chapa Unidade e Luta, a qual obteve 1.792 votos, apesar do boicote da eleição no Campus de João Pessoa, e a tentativa, sem êxito, de boicote no Campus de Guarabira.

Nesta eleição do DCE, um dos fatores decisivos para eleição da chapa Unidade e Luta ficou por conta da participação do Campus III da UEPB, localizado em Guarabira, o qual contribuiu com 21,7 % dos votos obtidos pela referida chapa em todo o Estado, que mesmo sendo a única, teria que obter o percentual exigido no Estatuto, o qual foi atingido.

A vitória do movimento estudantil do Campus III da UEPB deve-se, ainda, pelos anseios de mudança dos estudantes do Centro Humanidades verificados também na eleição realizada na quarta-feira (07) para diretor do CH, quando 55% dos estudantes reprovaram a atuação direção do Campus III.

Apesar da demora na chegada das urnas no Campus III, especialmente para a votação dos estudantes do turno da manhã, e ainda um acidente envolvendo o ônibus dos estudantes da cidade de Alagoa Grande, o movimento estudantil de Guarabira contribui com quase 400 votos na eleição do DCE.

Outra boa notícia, para o movimento estudantil das regiões do Brejo e Curimataú paraibanos, é a convocação da estudante de História do Campus III da UEPB, e Vice-Presidenta do Centro Acadêmico de História, Viviane Nascimento, para assumir uma das coordenações gerais do DCE da Universidade Estadual da Paraíba.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Estudantes do Campus III da UEPB reprovam gestão do Diretor Belarmino Mariano Neto

Apesar de se reeleger diretor do Campus III da UEPB, principalmente pelo peso da proporcionalidade dos votos dos professores e funcionários, o profº Belarmino Mariano Neto sofreu uma derrota memorável entre os estudantes do Centro de Humanidades. O atual diretor perdeu com a diferença de 111 votos para o candidato Profº Waldeci Ferreira Chagas.

Enquanto o profº Waldeci obteve 54,3% dos votos válidos entre os estudantes do Campus III da UEPB, totalizando 695 votos, o profº Belarmino atingiu 45,7%, ou 584 votos. Waldeci venceu entre os estudantes de História (286 x 10), Letras (218 x 51) e Pedagogia (145 x 22). Já o outro candidato, saiu vitorioso nos cursos de Geografia (288 x 33) e Direito (213 x 13).

Curioso é observar que mesmo perdendo em Geografia, reduto do atual diretor, Waldeci obteve mais votos entre os estudantes de Geografia do que Belarmino entre os estudantes de História, curso de atuação do profº Waldeci.

Finalmente, o resultado da votação dos estudantes deixa claro que não compactuamos com o cinismo, a hipocrisia e a falta de transparência da atual direção do Centro de Humanidades. Estamos apenas iniciando um movimento, permanente, contra tais práticas administrativas, pois o Campus III da UEPB não é um feudo político de nenhum Diretor de Centro.

Fonte: Blog Folha13

terça-feira, 7 de junho de 2011

ENEH 2011 está cancelado

A seguir, nota da Federação do Movimento Estudantil de História (FEMEH) sobre o cancelamento do 31º Encontro Nacional dos Estudantes de História (ENEH), o qual seria realizado no mês de julho em Florianópolis:

NOTA DE CANCELAMENTO DO ENCONTRO NACIONAL DOS ESTUDANTES DE HISTÓRIA DE 2011 EM FLORIANÓPOLIS

Viemos através desta nota justificar a não realização do Encontro Nacional dos Estudantes de História (ENEH) no ano de 2011 em Florianópolis, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).  É com muito pesar que a Comissão Organizadora do ENEH (COENEH), juntamente, com o Conselho Nacional de Entidades de História (CONEHI), realizado em Aracajú na Universidade Federal de Sergipe (UFS), nos dias 03 a 05 de Junho de 2011 faz esse anúncio.

Esperamos contar com a compreensão de todos/todas os/as estudantes e a manutenção do comprometimento na construção do Movimento Estudantil de História na difícil conjuntura que enfrentamos, intensificada pelo cancelamento do Encontro, ou seja, se faz nesse momento, mas do que nunca, necessária a colaboração na construção da Federação do Movimento Estudantil de História (FEMEH). Abaixo pontuaremos os principais motivos que levaram o Conselho e a COENEH a tomarem essa difícil decisão.
  1. Histórico da COENEH:
Foi deliberado na plenária final do XXX ENEH realizado em Fortaleza na Universidade Estadual do Ceará (UECE), que o XXXI ENEH seria realizado em Florianópolis. Desde então a COENEH vem trabalhando na construção do encontro. No segundo semestre de 2010, foram pensadas grande parte das questões estruturais do encontro, tais como alojamento, alimentação, segurança, limpeza, banheiros, etc. Foi a partir do CONEHI realizado em Curitiba na Universidade Federal do Paraná (UFPR) nos dias 20 e 21 de dezembro de 2010 que a cara do encontro foi melhor delineada. Isso faz parte de um acúmulo da federação, onde o encontro não é fruto somente da construção da COENEH, mas de um esforço coletivo de formulação e prática de toda a federação. Lá foi definido por centros acadêmicos de todo o Brasil a programação a ser levada a cabo no encontro, abrindo-se espaço para avanços maiores na sua organização. A partir de então foram trabalhados contatos com os palestrantes, garantia de espaços para a realização das palestras e grupos de discussão, bem como o contato com as escolas do país para a articulação de cadernos de textos para os pré-ENEHs, construção do curso de coordenadores e o acompanhamento do andamento do encontro como um todo. 

Durante o primeiro semestre desde ano várias dificuldades foram surgindo em pontos que já estavam garantidos o que fez com que houvesse uma alteração significativa no calendário de planejamento da COENEH, se voltando a coisas que já estavam certas para o encontro e atrasando outras, como, por exemplo, o site do evento e a abertura das inscrições. Passaremos agora a descrição desses contratempos citados.
  1. Corte de verbas do Governo Federal na Educação
Em março de 2011, ou seja, no início do semestre letivo na UFSC recebemos a notícia, assim como todo o Brasil, de um corte de 50 bilhões para gastos sociais. Destes 1,3 bilhões se referiam somente a Educação Superior. Esse corte tem afetado o cotidiano das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) em todo o país. Escolas estavam com dificuldades de articular ônibus para o Encontro e ao mesmo tempo a COENEH recebeu uma diminuição, quase que total em várias das garantias de custeios dadas pela Reitoria da universidade. Essa redução de apoio financeiro se fundamentava neste corte. Perdemos todas as diárias e passagens dos palestrantes que viriam para o encontro, bem como, chuveiros e banheiros químicos, kits para os encontristas, camisetas, segurança e limpeza, dentre outros.

Dadas as condições materiais que nos foram postas, totalmente diferentes das até então conquistadas para o encontro a COENEH se debruçou em um constante trabalho de buscar alternativas para o financiamento deste.
  1. Gastos
Mesmo com essas condições adversas a COENEH, nessa constante busca por financiamentos alternativos continuava fortemente centrada na construção para a realização do encontro. A menos de um mês da presente data nos foi informado pela Administração do Restaurante Universitário que o mesmo fecharia para manutenção entre os dias 23 de julho a 7 de agosto, coisa que não acontecia antes, o R.U. permanecia funcionando normalmente no recesso de inverno. Dado este novo fator atuamos em duas frentes, uma em fazer orçamentos e buscar formas de alimentação sem o R.U, outra, em negociar com a Reitoria para que o restaurante permanecesse aberto na data do evento, já que o mesmo havia sido comunicado desde de setembro de 2010 a universidade. Essas negociações foram exaustivas, inclusive membros da Coordenação Nacional da FEMEH estiveram envolvidos presencialmente em algumas dessas reuniões. Esgotando totalmente a possibilidade do R.U. ficar aberto, mesmo que só em uma parte do evento, analisamos os orçamentos das empresas, sendo que antes entramos em contato com movimentos sociais e iniciativas como a Economia Solidária para articular a alimentação onde não obtivemos sucesso, já que Florianópolis não conta com esse tipo de organização.

A questão da alimentação somada às conseqüências do Corte da Educação trouxeram uma difícil realidade a ser enfrentada pela COENEH e pela FEMEH, o valor do encontro tornar-se-ia muito alto. A inscrição com alimentação pensada em um número de 2000 pessoas ficaria em torno de R$ 215,00 sendo que caso esse número de inscrições não fossem feitas o encontro teria um enorme prejuízo. A inscrição sem alimentação ficaria em torno de R$ 100,00, pois teríamos que arcar com praticamente todos os gastos do encontro, inclusive o espaço físico das plenárias que é cobrado para as atividades da comunidade universitária, na verdade, uma enorme caixa preta dentro do campus (Centro de Cultura e Eventos).

Vimos que seria inviável realizar o encontro sem o R.U. ou sem alimentação dado que os restaurantes do entorno não comportariam o número de pessoas do encontro, tendo em vista ainda que o custo de vida de Florianópolis é muito alto, uma das capitais brasileiras mais caras de se viver. Nesse sentido pensamos na mudança de data, em antecipar o evento em uma semana, tendo assim o restaurante aberto. Alguns problemas impossibilitaram que isso fosse feito, dentre eles: se antecipássemos o encontro, não teríamos alojamentos, pois eles seriam feitos em salas de aulas que não estariam liberados nessa data, os palestrantes que viriam para o encontro estarão, assim como vários estudantes no Simpósio Nacional de História da Associação Nacional de História (ANPUH), este ponto ainda impossibilitaria várias delegações que conseguiram ônibus em suas universidades, mesmo com dificuldades, que não poderiam coincidir com o Seminário Nacional de História, já que, com o Corte a prioridade de ônibus são os eventos acadêmicos.

Outro ponto que dificultou a articulação estrutural do evento foi a proibição de festas no campus universitário. Isso intensificou os gastos, já que teríamos que alugar lugares para realizar parte das culturais, pois mesmo com a proibição conseguimos negociar e conquistar metade das culturais no campus. Esse ponto afeta o bom andamento dos espaços de integração e socialização dos encontristas.
  1. Concepção de Encontro
Dentro da construção da federação, lembrando que o ENEH é parte fundamental de sua organização, sendo seu espaço máximo de deliberação, criamos uma concepção de Encontros. Fazer um encontro com altos custos tendo que passar isso para o valor das inscrições elitizaria demais o público do evento, sem contar com a redução de participantes que ocasionaria uma imensa dívida para a FEMEH.

Elitizar o encontro dessa forma, tendo em mente a realidade dos estudantes de história em nosso país seria no mínimo contra toda a concepção que temos de encontro, sendo ele um espaço que articula o viés acadêmico, político e cultural possibilitando uma ampla participação de todos e todas que queiram estar nesse espaço.
  1. Universidades e Encontros
É importante lembrar que as universidades brasileiras não possuem políticas e estrutura para realização de encontros de estudantes. As universidades não dão estrutura e nem incentivo para que esse tipo de atividade aconteça, sendo que para ela não é conveniente que o movimento estudantil tenha amplos espaços de discussão, acumulo e integração, já que geralmente são nesses espaços onde o movimento formula suas bandeiras de luta e sua organização em si que nem sempre está de acordo com os interesses das Reitorias e governos. Nos últimos dois anos vemos que essa falta de política vem se intensificando, na verdade ela não é uma falta inocente e sem motivos, faz parte de uma concepção de universidade que não passa pela inclusão desse tipo de espaço, ou seja, essa dificuldade de construção dos encontros não é uma coisa isolada mais sim estrutural. A falta de comprometimento da Administração Central da UFSC com a realização do ENEH é uma prova disso, onde são dadas várias garantias e de última hora elas são cortadas, em parte pelo Corte de verbas, mas também por um não comprometimento com a federação, com o movimento e, sobretudo, com os estudantes de história de todo o Brasil.
  1. Rumos e Seminário de Formação Política
Em uma realidade onde o XXXI ENEH não é possível de se realizar em julho de 2011 temos a necessidade de pensar como garantir uma organicidade mínima da federação e o Movimento Estudantil de História para este ano e a rearticulação do XXXI ENEH. Nesse sentido a COENEH, juntamente com a FEMEH, vê a necessidade de um espaço de articulação em julho de 2011. É importante ressaltar que o Seminário de Formação Política, proposta que realizaremos, não estará em momento algum substituindo o ENEH, mas estará organizando a próxima escola sede e toda organicidade da federação.

O Seminário de Formação Política (SFP) acontecerá de 18 a 24 de julho de 2011 em Florianópolis tendo um número máximo de 300 pessoas, vagas essas que serão indicadas e articuladas via Centros e Diretórios Acadêmicos. A programação, bem como demais informações sobre o SFP poderá ser encontrado no site da FEMEH em breve, porém desde o presente momento as escolas aqui presentes vão articular as demais para que participem do Seminário. No final do Seminário haverá um CONEHI que deliberará sobre o ENEH e demais demandas.

É importante que até o SFP as escolas estejam vendo a possibilidade de realizar o XXXI ENEH e ao mesmo tempo se articularem para participar do Seminário e CONEHI.

Mais uma vez pedimos a compreensão de todos e colaboração na construção efetiva do Movimento Estudantil de História para garantir sua continuidade organizativa assegurando assim que atividades como o Encontro Nacional continuem acontecendo de forma contínua e qualitativa. 

Comissão Organizadora do XXXI Encontro Nacional dos Estudantes de História (COENEH) 
Conselho Nacional de Entidades de História (CONEHI) 
Centro Acadêmico Livre de História (CALH/UFSC)

Fonte: Blog da FEMEH

Os estudantes do Campus III da UEPB não são burros, senhor Diretor.

Por Júnior Miranda

Sabem aquelas velhas práticas de políticos coronelistas? Sim! Essas mesmas! Ludibriar os incautos, enganar os desinformados, tratar as pessoas como panacas, bobas, burras. Lamentavelmente é o que está acontecendo no Campus III da UEPB em Guarabira.


Hoje, dia 06 de junho de 2011, um dia antes das eleições no Campus III da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), o atual diretor do Centro de Humanidades, o qual disputa a reeleição, resolveu implantar gramas nos canteiros internos e externos da instituição, já no final dos seus dois anos de mandato.


Alguns argumentam que o motivo da demora em colocar a grama nos canteiros deve-se a burocratização das licitações, etc. e tal. Pode até ser, mas pega mal para uma direção que pretende ter “Com Ciência”, utilizar-se de práticas políticas reprovadas pela sociedade, como essa, de mostrar serviço as vésperas de eleições, neste caso, um dia antes da eleição.


É inadmissível que a direção do Centro de Humanidades trate os estudantes do Campus III como idiotas. Semana passada, o diretor do CH respondeu, após ser questionado por um estudante sobre o mato que toma conta da entrada do Campus, que era “complexo” a retirada do mato, pois poderia causar problemas com os “ambientalistas”. O diretor foi motivo de chacota entre os estudantes devido à resposta dada.


Por fim, deixo bem claro aqui, que as críticas direcionadas ao atual diretor do Campus III da UEPB não tem nenhum, repito, nenhum caráter pessoal, como afirmei hoje, pessoalmente, ao próprio Professor Belarmino, na presença do presidente do C.A. de Geografia. A questão é estritamente administrativa.

Fonte: Blog Folha13 

segunda-feira, 6 de junho de 2011

NOTA SOBRE O CANCELAMENTO DO DEBATE NO CAMPUS III DA UEPB.

Diante do questionamento do candidato Belarmino Mariano Neto alegando que o Centro Acadêmico de História “Gestão Por Uma Nova História”, não poderia promover o debate entre os candidatos devido o CAHIS ter declarado apoio à candidatura do Professor Waldeci Ferreira Chagas para Diretor de Centro, do Campus III da UEPB, e tendo o CAHIS subscrito, juntamente com o CAGEO (Centro Acadêmico de Geografia), o pedido de debate, o CAHIS decidiu se retirar da organização do referido debate, pois não gostaria de ser responsabilizado por uma possível anulação futura da eleição.
O CAHIS esclarece, ainda, que desde o dia 02 de junho de 2011 já era de conhecimento público o apoio oficial do Centro Acadêmico de História à candidatura do Profº Waldeci Ferreira Chagas, mas só hoje, 06 de junho, dia do debate, foi questionado pelo Profº Belarmino Mariano Neto sobre a inviabilidade de o CAHIS promover o mesmo.
O CAHIS lamenta, profundamente, a não realização dos debates propostos para os turnos da manhã e tarde na Universidade, como ficou acertado previamente com os candidatos, mas espera que os estudantes do Campus III da UEPB exerçam, soberanamente, este importante ato democrático, escolhendo representantes que zelem pela diversidade de opiniões e pelo debate democrático.
Por fim, o Centro Acadêmico de História reafirma seu apoio à candidatura do Professor Waldeci Ferreira Chagas para Diretor do Campus III da UEPB, e conclama os estudantes do Campus III a repudiarem qualquer tipo de ato que impeça o livre debate neste espaço acadêmico.

Guarabira, 06 de junho de 2011.

José Miranda Júnior
Presidente do CAHIS-CH/UEPB

sábado, 4 de junho de 2011

Professores de Geografia rompem com Belarmino e declaram apoio ao Profº Waldeci para Diretor do Campus III da UEPB.

Os professores de Geografia Fábio Dantas (atual Chefe do Departamento de Geografia e História), Santana, Lanusse e Robson, declararam, publicamente, apoio à candidatura do Profº Waldeci Ferreira Chagas para Diretor do Campus III da UEPB, em Guarabira, demonstrando a crescente insatisfação dos docentes com a atual Direção do Centro de Humanidades.

Todos os professores citados, apoiaram, em  2009, a candidatura do Profº Belarmino Mariano Neto, que tenta agora a reeleição. Porém, a falta de transparência da atual gestão motivou o rompimento  dos professores Fábio Dantas, Santana, Lanusse e Robson , os quais decidiram apoiar o Profº Waldeci, histórico militante do movimento negro na Universidade.


Como ex-estudante de licenciatura em Geografia da UEPB, parabenizo os professores Fábio, Santana, Lanusse e Robson pela atitude corajosa e independente diante de uma gestão que trata o Campus III como um feudo político. Parabéns, caros professores de Geografia.

.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Exclusivo: E-mail comprova que o professor Belarmino Mariano Neto defendeu a transferência dos Cursos de Licenciatura do Campus III da UEPB.

O Centro Acadêmico de História teve acesso a um e-mail enviado pelo professor e atual diretor do Campus III da UEPB, Belarmino Mariano Neto, datado de 19 de novembro de 2006, para alguns professores do CH, defendendo a transferência dos cursos de licenciatura do Campus III da UEPB em Guarabira, o qual desmente o próprio Diretor Belarmino, que afirmou, recentemente, em uma das salas do curso de História, que foi contra a transferência dos cursos, conforme vários estudantes denunciaram.

Em um dos trechos, enviado aos professores do Campus III da UEPB, o profº Belarmino Mariano Neto elogia a professora Joeda Reis, então diretora do CH, da qual o próprio Belarmino foi diretor-adjunto no ano de 2006:

“Nesse sentido, vejo que o Projeto da professora Joedna, não é “pandórico” como muitas pessoas assim apregoaram, pois ela sabe conscientemente das responsabilidades que temos de em pouco tempo, reverter um quadro que afeta toda a universidade. Pandora também não é a professora Marlene, nem tão pouco o Governador do Estado é um Zeus em cólera, pois seria trágico acreditar em tão sórdido e mirabolante plano de querer acabar um campus para castigar os homens de um lugar. Seria divinizar demais os representantes públicos do Estado e da UEPB.”

E ainda acrescentou:

Vislumbro uma nova possibilidade de universidade e de Guarabira enquanto pólo para a maior consolidação acadêmica do Campus III. Vejo no projeto de Joedna, a possibilidade de fortalecermos a universidade, transferindo paulatinamente alguns cursos e instalando progressivamente novos cursos e novas modalidades de ensino que consigam atingir os princípios da universalização dos conhecimentos humanos.

Em outro trecho do e-mail enviado para alguns professores, “Belo”, como é conhecido o atual diretor do Campus III da UEPB, defende a transferência dos cursos de graduação do Centro de Humanidades:

Defendo inclusive que a vida é imprevisível, que “só há um ponto fixo”, como afirma Kafka e que é daí que precisamos partir. Consolidar as pós-graduações necessárias para a consolidação da UEPB, mesmo que de imediato, seja necessário transferir cursos de graduação de um campus para outro é garantir a expansão e a consolidação da UEPB como um todo.

Diante deste fato comprovado, e documentado por vários professores do Campus III da UEPB, através dos e-mails recebidos no ano de 2006, o candidato a reeleição no Campus III da UEPB, Profº Belarmino Mariano Neto, ou quem quer seja, não tem moral para acusar o candidato da oposição, Profº Waldeci Ferreira Chagas, de ter apoiado a transferência dos cursos de licenciatura do Campus III da UEPB em Guarabira, já que foi o próprio Belarmino Mariano Neto quem defendeu a transferência dos cursos, e não o Profº Waldeci Ferreira Chagas, de acordo com o e-mail enviado aos professores em novembro de 2006.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Procuram-se os defensores do “mato” do Campus III da UEPB

Na última terça-feira (31 de maio), vários estudantes do curso de História, turma 2010.1, período noturno, comunicaram um fato no mínimo inusitado, para não dizer ridículo, à direção do CAHIS. 
 
Um dos estudantes da turma questionou o atual diretor do Campus III da UEPB, Profº Belarmino Mariano Neto, sobre o porquê da direção não tomar nenhuma providência para o roço do mato que toma conta, tanto da entrada quanto de outros pontos da Universidade. 

Para a surpresa, e ao mesmo tempo indignação dos estudantes, o diretor do CH disse que o problema era “complexo”, pois “ambientalistas” poderiam reclamar do ato. Ambientalistas reclamando do roço do mato?

Por isso, o Centro Acadêmico de História inicia uma urgente campanha no Campus III da UEPB, e pede o apoio de todos os estudantes do Centro de Humanidades, para a procura dos “ambientalistas” contrários à limpeza do mato no CH, a fim de tentar convencê-los da importância da retirada das ervas daninhas, dos carrapichos, entre outros “matos” que crescem na entrada da Universidade onde, ao lado, existia uma quadra poliesportiva e que hoje só restam às ruínas encobertas, por quem? Pelo mato!

Fica clara a intenção do Centro Acadêmico de História de conversar com os “ambientalistas” para um provável acordo.

Confira algumas imagens tiradas esta semana da entrada do Campus III: 






OBS: Em breve, registros de outros pontos do Campus III

CAHIS declara apoio formal ao candidato Profº Waldeci Ferreira Chagas para a direção do Campus III da UEPB.

DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
CAHIS “FRANCISCO DE CARVALHO FILHO – CHICO DO BAITA”
GESTÃO POR UMA NOVA HISTÓRIA

Guarabira, 02 de maio de 2011.

CARTA ABERTA AOS ESTUDANTES DE HISTÓRIA DO CH/UEPB:

Levando em consideração os anseios de mudança dos estudantes de história, às propostas apresentadas na carta programa da Chapa Transparência e Diversidade, e a falta de transparência da atual direção do Centro de Humanidades, a maioria dos membros do Centro Acadêmico de História “Gestão Por Uma Nova História”, decidiu apoiar, publicamente, a candidatura do Profº Dr. Waldeci Ferreira Chagas para Diretor do Campus III da UEPB na eleição a ser realizada na próxima terça-feira, dia 07 de junho.
Vale destacar, ainda, que o apoio à candidatura do Profº Dr. Waldeci Ferreira Chagas, para Diretor de Centro, não impedirá, e tampouco constrangerá o CAHIS nas reivindicações futuras junto à nova direção do Campus III da UEPB.
O Centro Acadêmico de História repudia qualquer tipo de chantagem, pressão ou ameaça que venha a ocorrer, ou esteja acontecendo, contra estudantes de outros cursos do Campus III da UEPB.
Por fim, repudiamos também qualquer tipo de discurso discriminatório contra as religiões de matriz africana, ou pela orientação sexual dos candidatos e candidatas que concorrem aos diversos cargos no Centro de Humanidades, pois é inadmissível que em um ambiente acadêmico, em pleno século XXI, se utilizem de práticas políticas desprezíveis e retrógradas.

Atenciosamente,

­­­­­­­­­­­­­­
José Miranda Júnior
Presidente do Centro Acadêmico de História/CH-UEPB